terça-feira, 30 de agosto de 2011

Irene, Irene... inúmeros Irenes.

43 pessoas morreram, até o momento, com o furacão Irene, nos Estados Unidos.
Como um ladrão insensível e desumano, um furacão chega de forma avassaladora e leva tudo e todos que encontra pela frente. As casas viram tijolos despedaçados; os carros, pedaços de metal espalhados por quilômetros de distância; das árvores, sobram apenas algumas folhas; dos sonhos e histórias, já não restam nem mais a memória. A fúria do Irene logo desperta o interesse da mídia e do mundo. Os Estados Unidos sofrem com a magnitude do desastre natural e com as crianças, jovens e adultos cujas vidas foram levadas embora, assim, de repente.
Vidas nunca deixam de ser vidas, mas deixam de ser vistas.

12 pessoas morrem por dia na cidade de São Paulo por causa da poluição;
30 pessoas morrem por dia no Brasil em acidentes de moto;
57 pessoas morrem por dia no Brasil por causa do álcool.
No fim das contas, um furacão é apenas um furacão e Irene é apenas mais um entre tantos outros que existem por aí, talvez com nomes menos atrativos e delicados, mas, muitas vezes, com uma força ainda maior do que a necessária para derrubar paredes, devastar regiões e confundir a sanidade.
                    
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Por que Irene, entre tantos outros nomes possíveis para se dar a um furacão?
Ficou curioso?
Acesse: http://noticias.uol.com.br/ultnot/afp/2005/09/23/ult34u136186.jhtm

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